As pessoas que faziam parte da elite foram às ruas pedindo para que o Brasil entrasse na guerra, sendo que os que foram eram soldados de origem humilde.
Os soldados que se alistaram foram submetidos a vários exames, como de saúde e capacidade física. Só os excepcionais, ou seja, a classe E, foram chamados. Quem recusasse o chamado era considerado foragido e iria preso.
Sr. Raul conta que os navios eram enormes. “Podia faltar tudo, menos comida”, conta. Eram dez mil pessoas no navio, e os porões cabiam trezentas pessoas. Todas as noites, eles eram trancados por fora, para que caso houvesse ataque, só aquela parte do navio seria atingida.
Os soldados não sabiam onde desembarcariam, só souberam quando chegaram ao Porto de Nápoles, na Itália. Lá, o exército da FEB sentiu frio intenso, -18ºC. Muitos ficaram com pé de trincheira, por seus pés ficaram desprotegidos contra o gelo, a circulação parava, causando assim a amputação do mesmo. Com o ‘’jeitinho brasileiro’’ os soldados colocavam feno na galocha.
Algumas fotos do encontro
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